Como Reduzir Riscos de Contaminação e Proliferação de Pragas em Sistemas de Fossa
Os sistemas de fossa séptica são essenciais para o tratamento de esgoto em locais sem acesso à rede pública de esgoto. No entanto, sem a manutenção adequada, esses sistemas podem se tornar focos de contaminação ambiental e abrigo para diversas pragas. Algumas práticas são essenciais para se evitar esses problemas e ter tranquilidade no seu lar ou trabalho.
Em primeiro lugar, a limpeza periódica. A contratação de caminhões limpa fossa para esse tipo de trabalho é necessária. A fossa deve ser esvaziada regularmente para evitar transbordamentos e infiltrações no solo. A frequência varia conforme o uso, mas geralmente é recomendada a cada 1 a 3 anos. Em locais com lençol freático mais elevado, a frequência pode ser menor. Deve ser possível verificar o interior da fossa com mais facilidade para monitoramento do nível de lodo. Se a camada de lodo estiver muito alta, pode comprometer a filtragem e provocar vazamentos. O lodo é um subproduto da digestão da matéria orgânica pelas bactérias.
Em segundo lugar, a fossa não deve ser utilizada para descarte de produtos químicos. Substâncias como óleos, detergentes agressivos e desinfetantes podem matar as bactérias responsáveis pelo tratamento biológico do esgoto, reduzindo a eficiência da fossa. Também, alguns tipos de produtos tóxicos podem infiltrar no solo e contaminar o lençol freático, podendo provocar graves problemas de saúde em quem porventura venha a utilizar a água retirada de cisternas próximas.
Em terceiro lugar e não menos importante, a fossa séptica também precisa ser instalada corretamente. Ela deve estar a uma distância segura de cisternas, minipoços, poços artesianos, rios e lençóis freáticos para evitar a contaminação da água potável. Para elevar a eficiência do tratamento, pode-se utilizar bioativadores, que são bactérias naturais e que ajudam a decompor os resíduos orgânicos com a consequente melhora do funcionamento da fossa. Com a presença de bactérias benéficas, as bactérias patógenas, que causam doenças, não prosperam, além de reduzir o mau cheiro.
Em quarto lugar, é importante manter a estrutura da fossa sempre em bom estado. Fissuras na estrutura podem permitir a entrada de insetos e roedores. É essencial inspecionar regularmente por trincas e infiltrações. A tampa da fossa deve estar sempre fechada e bem ajustada para impedir o acesso de baratas, ratos e outros animais. Também não se deve deixar água parada ao redor da fossa pois, pode atrair mosquitos transmissores de doenças como a dengue. O sistema deve permitir a drenagem adequada da área ao redor.
Por fim, a conscientização dos usuários do sistema é fundamental. Não se deve jogar lixo na rede de esgoto: absorventes, fraldas, papel higiênico, restos de comida e outros resíduos sólidos podem causar entupimentos e forçar o sistema, aumentando o risco de vazamentos. O excesso de água pode sobrecarregar a fossa, reduzindo sua eficiência e provocando transbordamentos. Portanto, nada de direcionar as águas pluviais para dentro da rede de esgoto.
Ao seguir essas práticas, é possível manter o sistema de fossa eficiente, evitar contaminação, ser sustentável e reduzir o risco de infestações de pragas, além de ser mais sustentável.
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